Pesquisadores da Universidade de Liège, na Bélgica, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Boston, nos EUA, anunciaram a descoberta de três novos planetas com potencial para serem habitáveis na Via Láctea. O achado foi publicado na revista Nature no dia 2 de maio de 2016.
A descoberta ocorreu com o uso do telescópio TRAPPIST, no Observatório La Silla, do European Southern Observatory (ESO), no Chile, que identificou os três planetas orbitando uma estrela anã ultra-violeta a "apenas" 40 anos-luz da Terra, na Constelação de Aquário. A estrela, chamada de 2MASS J23062928-0502285, agora também é conhecida como TRAPPIST-1. Esses mundos têm tamanhos e temperaturas semelhantes aos de Vênus e da Terra.
O entusiamo em torno dos planetas ocorre pelo fato de um deles estar na chamada “zona habitável”, região espacial próxima de uma estrela onde o nível de radiação permite a existência de água no estado líquido. Os outros dois planetas não estão nessa região. Eles ficam muito perto da estrela e recebem muita radiação - duas a quatro vezes mais em relação à que chega à Terra vinda do Sol. Mesmo assim, possuem características importantes: uma face desses planetas nunca se volta para a estrela e ali a temperatura poderia ser suportada pelo ser humano.
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