O poder mundial da República Popular da China está longe de ser reduzido ao nível econômico. Uma das suas inovações mais importantes dos últimos tempos foi a construção do radiotelescópio FAST, que o gigante asiático inaugurou há pouco mais de um ano, colocando-o na linha de frente da corrida para estabelecer contato com a vida extraterrestre.
O telescópio de 500 metros de diâmetro, localizado no condado chinês de Pingtang, no sudoeste da China, possui o maior prato do mundo, superando com vantagem o observatório de Arecibo, em Porto Rico. Por isso, acredita-se que ele será capaz de detectar sinais provenientes do espaço sideral com muito mais rapidez que qualquer outro instrumento astronômico.
No entanto, essa ferramenta poderosa é parte de uma competição feroz do país asiático com os EUA e a Rússia e pode se tornar uma causa para sérios conflitos geopolíticos, uma vez que existem suspeitas de que a superpotência não pretende compartilhar com o mundo seus eventuais primeiros efeitos. A ausência virtual de protocolos internacionais que regulem essa atividade está, atualmente, no foco de críticas de diferentes nações do globo terrestre.
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